Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA)
Teoria Geocêntrica e Heliocêntrica
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Geocentrismo_Heliocentrismo/Geocentrismo_Heliocentrismo.html
http://uniterra.no.sapo.pt/geocentre.htm
Métodos de estudo do interior da geosfera
A Terra como um Sistema
A Terra como um Sistema (apresentação powerpoint em formato pdf)
A Terra conta a sua história
Os Fósseis
Poster para identificação de fósseis
Processo de formação de um fóssil
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Fósseis
Estrutura Interna da Terra
É difícil estudar a estrutura interna da Terra unicamente através da observação directa. Até hoje o Homem conseguiu fazer observações directas até cerca de 7 km de profundidade em minas de diamantes da África do Sul, e em furos de sondagens que atingiram apenas os 12 km.
Para conhecimento do interior da Terra é preciso efectuar muitas observações e consequentes estudos. Sabe-se que a Terra tem, em média, 6.400 Km de raio e, portanto, um estudo directo não poderá ir além de pequenas profundidades. De facto, para além das milhares de sondagens que se tem feito para prospecção de jazigos de petróleo e outros minerais as quais não excedem geralmente a profundidade de 2.500 metros (quando ultrapassam esta profundidade dizem-se ultraprofundas e não ultrapassam os 9.000 metros), efectuaram-se algumas sondagens ultraprofundas com o objectivo de se conhecer a constituição do interior da Terra. Contudo, a perfuração mais profunda atingiu a profundidade de 12.023 metros, realizada, em 1984, na Península de Kola (ex-URSS), o que corresponde a 0,19% do raio da Terra. A perfuração de poços de grande profundidade permite que se realizem importantes investigações no domínio da petrologia, paleontologia, geoquímica e geofísica. As minas que se destinam à exploração de recursos minerais não excedem os 4 Km de profundidade.
Diagrama mostrando os principais métodos de estudo para a compreensão da estrutura interna da Terra.
O estudo aprofundado dos afloramentos rochosos à superfície são de grande importância para o conhecimento da estrutura interna da Terra. Algumas rochas que têm a sua origem em profundidade podem aflorar à superfície. Para isso é necessário que sejam submetidas a forças que as façam ascender e, posteriormente, sejam postas a descoberto pela erosão. O vulcanismo, no seu sentido limitado, é um fenómeno superficial, pois os produtos emitidos na superfície e a formação do aparelho vulcânico podem ser observadas directamente. Mas as causas do vulcanismo são de origem profunda. A matéria fundida (magma) que alimenta os vulcões forma-se no interior da Terra em consequência de perturbações do equilíbrio normal.
Para as zonas que ultrapassam os processos de observação directa, há que recorrer a outros métodos, chamados indirectos, como por exemplo o magnetismo, a sismicidade, o estudo dos meteoritos e a astrogeologia, a fim de conhecer o que se passa naquelas zonas do nosso planeta. Nas páginas seguintes, a título de exemplo, tentaremos dar uma ideia do contributo da Sismologia para o conhecimento do interior da Terra.
Modelos do interior da Terra
Modelo Químico | |
Crosta | A crosta continental é constituída essencialmente por granitos e tem, em média, 35 km de espessura, podendo atingir os 70 km em zonas de cadeias de montanhas. A crosta oceânica é constituída essencialmente por basaltos e tem cerca de 8 km de espessura. |
Manto | Estende-se desde a base da crosta até aos cerca de 2900 km de profundidade. É formada por rochas muito densas, ricas em ferro e magnésio, como o peridotito. |
Núcleo | É a zona central da Terra. Estende-se até ao centro da Terra, aos 6370 km de profundidade. É constituído por ferro e níquel. |
Modelo Físico | |
Litosfera | Engloba a crosta e o topo do manto; A sua espessura varia entre os 100 (litosfera oceânica) e os 150 km (litosfera continental); É constituída por materiais sólidos e rígidos. |
Astenosfera | Estende-se desde a base da litosfera até a uma profundidade ainda discutível pelos cientistas (entre os 350 e os 670 km);
É constituída por materiais sólidos, mas mais pastosos que os da litosfera, portanto, mais plásticos e deformáveis. |
Mesosfera | Situa-se entre a astenosfera e os cerca de 2900 km de profundidade, sendo constituída por materiais rígidos. |
Núcleo externo | Situa-se entre a mesosfera e os cerca de 5150 km de profundidade, sendo constituído por materiais líquidos |
Núcleo interno | Estende-se até ao centro da Terra (6370 km de profundidade) e é constituído por materiais sólidos. |
http://egeo.ineti.pt/edicoes_online/diversos/guiao_tectonica_placas/texto.htm
Exercícios on-line sobre este temaaqui , aqui
Este quadro é um exemplo da divisão em andares, por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo, de um Período=Sistema, nesta caso o Jurássico, unidade da era Mesozóica. Por sua vez os andares estão subdivididos em unidades biocronológicas, tais como Zonas, Subzonas e Horizontes.
Este quadro mostra, de uma forma simplificada, a origem dos nomes (designações) dos Períodos=Sistemas, pertencentes às respectivas Eras, e à Escala de tempo bioestratigráfica, que está construída por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo.